Fonte G1
Os professores das redes públicas estadual e municipal de todo o país realizam, entre esta quarta-feira (14) e a sexta-feira (16), uma jornada de paralisações para defender que os governos cumpram a lei que instituiu o piso salarial nacional para a categoria, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). De acordo com a CNTE, professores de 23 estados e do Distrito Federal aderiram à paralisação.
A iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação tem o objetivo de exigir das autoridades o cumprimento do piso salarial, que teve reajuste de 22% em fevereiro.
Neste ano, o Ministério da Educação reajustou o valor em 22,22%, para R$ 1.451. Os professores pedem ainda que o governo federal destine 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação e a oferta de um plano de saúde para os docentes da rede municipal.
Em Eunápolis uma passeata percorreu as principais ruas e avenidas do centro comercial. O movimento dos professores terminou em frente ao prédio da prefeitura, no bairro Centauro.
A diretora da delegacia regional do sindicato dos professores/APLB Costa Sul, Jovita Lima, informa que em Eunápolis também há outras reivindicações, como reajuste salarial de 25%, a revisão do Plano de Carreira do Magistério, alteração de carga horária, pagamento do piso nacional e reforma das escolas municipais.
'Pretendemos que o plano de carreira englobe todos os profissionais da Educação, não somente os professores, mas vigilantes, merendeiras, auxiliares de serviços gerais', frisa.
No município de Eunápolis o piso salarial de um professor de nível I é de R$ 1.200,00 por 40 horas semanais. O de nível II é de R$ 1.621.
'Alguns prefeitos estão alegando que não têm como pagar o piso. Queríamos que eles aderissem ao movimento para que o município se fortaleça e que possa pagar o piso', finaliza Jovita.
O balanço sobre o número de escolas que efetivamente suspenderam as aulas será divulgado na sexta-feira pela CNTE.
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